quarta-feira, 12 de novembro de 2014

SEXO E MORTE... PARTE IV


A pressão da amante deixou António (nome fictício) descontrolado. Ainda hoje não consegue explicar à Judiciária porque lhe esmagou a cabeça, à pedrada, no final de uma tarde de sexo. Depois de meses debaixo de fogo, pelos ciúmes da vítima, de 47 anos, acabou por matá-la numa casa da Amadora, a 30 de Março. Sem experiência no crime, a seguir fez tudo para o tornar perfeito. Abandonou o corpo a mais de 200 km, não identificado, numa ribeira no Alentejo.


O homem de 36 anos, desempregado, acabou ontem na cadeia – traído por uma rápida investigação da secção de homicídios da PJ de Lisboa. Bastou reconstituírem toda a vida íntima da vítima, empregada doméstica, que deixa órfã uma filha de outra relação.
O corpo da vítima fora encontrado logo no dia a seguir ao crime – sem documentos, junto à ribeira de Almadafe, em Casa Branca, Sousel. Mas rapidamente foi associado à participação por desaparecimento da mulher na PSP da Amadora. António passou desde logo a suspeito, quer pelos motivos quer pela oportunidade.
Preso, acabou por confessar. Discutiu com a vítima depois de uma tarde de sexo – já viveram juntos, mas ele agora tem outra mulher, o que ela não aceitava apesar de continuarem amantes – e atingiu-a mortalmente com objectos contundentes, nomeadamente à pedrada na cabeça.
Colocou o corpo da vítima no carro e percorreu os mais de 200 km da Amadora a Sousel – desfazendo-se aí do cadáver, na esperança de que a polícia não fizesse qualquer ligação a si. Um pastor que passava junto à ribeira encontrou o corpo, a PJ foi accionada e o homicida acabou preso em menos de três semanas.

ACESSO: 
http://www.cmjornal.xl.pt/nacional/portugal/detalhe/tarde-de-sexo-acaba-em-morte-a-pedrada.html 


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