A recente repercussão da eleição presidencial de 2014 levantou uma polêmica: a divisão do Brasil.
Uma parte da discussão vem da visão marxista de divisão da sociedade em classes sociais. Os pobres, votando em Dilma, no PT e na esquerda. Os ricos, votando em Aécio e no PSDB.
Mas não foi bem assim.
Vejam o lado leste do Rio Grande do Sul.
Vejam o Estado de Minas Gerais.
Vejam o Acre.
Os dois primeiros votando na esquerda e o último na direita.
A divisão do Brasil não aconteceu como alguns poderiam querer.
Nem seria possível, já que o lado industrializado do Brasil depende grandemente do lado consumidor.
Aliás, o grande mérito da esquerda no poder se deu pela capitalização das regiões norte e nordeste do país, capacitando-as a melhor consumir do centro sul.
O problema está exatamente na visão elitizada das classes mais ricas.
Uma visão de que para ser rico deve-se consumir determinados produtos e deve-se pensar de determinada forma é o que tem imperado na maioria das decisões políticas principalmente da classe média emergente.
O cara é pobre e vota na esquerda por causa dos programas sociais. Quando passa a melhorar de vida passa a pensar que mudou de classe social e busca uma identificação com o grupo ao qual pensa que faz parte.
Seu voto, seu consumo e até seu jeito de falar passa a mudar.
É isso aí, a grande ironia do destino. Ser ou nao ser (elite)? Eis a questão!
O Pensador Vermelho
FIGURAS:
http://ftrcoaching.com/2014/04/01/os-servicos-publicos-no-brasil-sao-bons-voce-que-e-mais-rico-do-que-pensa/
http://solucaoperfeita.com/o-que-pensa-sobre-as-pessoas-ricas/
http://dexaketo.wordpress.com/2014/10/27/brasil-dividido/
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