sábado, 8 de novembro de 2014

Fascistas, Nazistas e Integralistas no Brasil em pleno século XXI

Giorgos Katidis AEK saudação nazista  (Foto: AP)Tem gente que pensa que os Fascistas, Nazistas e Integralistas são história de ficção do passado. 

Vai nessa...   !

Esses regimes políticos do início do século XX tinham algo em comum: eram radicalmente anti-comunistas, isto é, eram contra qualquer forma de igualdade entre a população e quem reclamasse do governo era tratado a chicotadas e a bala (pra não falar em todo ritual de torturas e perseguições políticas). 
Discursos do tipo...    "...queremos uma intervenção militar..." são típicos de resquícios nazistas, fascistas e integralistas nos dias atuais. 

Uma coisa que eles defendiam é que o povo não pode ter voz, não pode reclamar de suas condições de vida. Assim, a violência, a bagunça e as manifestações ficam aplacadas. 

Para esses regimes, ter senso crítico é ser bagunceiro, "casqueiro" e, numa linguagem mais próxima do Maranhão, é ser "cavalo cego". 

De um modo geral defendem um modelo de família tradicional, governo totalitário e a superioridade de um grupo (eleito ou bem nascido, de sangue azul) sobre os demais. 

Nesse sentido, uma concepção muito frequente nesses regimes é acreditar que os migrantes são inferiores. Isso aconteceu na Alemanha na início do século XX, quando eles acreditavam que os males pelos quais aquele país passava vinham da entrada de imigrantes negros e Judeus em seu país. Também eram contra os homossexuais. 

Os Nazistas foram mais além defendendo abertamente a superioridade da raça branca (ariana) sobre as demais de seres humanos. 
fascismo badajozOs Fascistas, da Itália, não fizeram isso de forma tão explícita, mas defendiam uma forma de "ordem social" baseada na hierarquia e na força de um grupo dominante e que não deveria ser questionado. Isso também ficou conhecido como "Doutrina de Segurança Nacional", posteriormente. 
A violência e o autoritarismo do Estado eram justificados pela prosperidade econômica que ele proporcionava, bem como a defesa que fazia de seus cidadãos em relação às nações inimigas, especialmente os comunistas. 

No Brasil a expressão mais comum dessas formas externas de regime foi o Integralismo. Defendia basicamente os mesmos princípios, mas em nosso país veio a vincular-se muito fortemente a setores conservadores da Igreja, formando inclusive um movimento com o lema: TFP: Tradição, Família e Propriedade. 

Essas correntes vez por outra ressurgem no cenário político e social brasileiro. 
Haja vista o Levi Fidélix com seu discurso sectarista. 
O Aécio não adotou um discurso tão radical no início, mas no final passou a representar a "defesa da família de bem" brasileira, sempre com um fundo integralista. 
Os paulistas de um modo geral são muito afeitos a essa linha de pensamento. Veja isso no blog http://integralismosp.blogspot.com.br/ e tire suas conclusões. 

O Pensador Vermelho 

IMAGENS: 
http://veja.abril.com.br/noticia/mundo/idade-avancada-nao-deve-proteger-assassinos-diz-investigador 
http://globoesporte.globo.com/futebol/futebol-internacional/noticia/2013/03/jogador-celebra-gol-com-saudacao-nazista-e-clube-promete-punicao.html 
http://anticolonial21.blogspot.com.br/2012/03/fascismo-italiano-recordar.html
http://colectivolibertarioevora.wordpress.com/2013/08/13/badajoz-homenageia-as-vitimas-da-repressao-fascista-de-14-de-agosto-de-1936/ 
http://bloghistoriacritica.blogspot.com.br/2013/02/fascismo.html 
http://www.doutrina.linear.nom.br/divulgue.htm 
https://www.google.com.br/search?q=interven%C3%A7%C3%A3o+militar+j%C3%A1&source=lnms&tbm=isch&sa=X&ei=k7BeVJrsGMHIsASB-ILACg&ved=0CAgQ_AUoAQ 

Um comentário:

  1. Vale lembrar que o comunismo também, mesmo lindo na teoria é formado por regimes autoritários e sanguinários na prática! nem me venham com essa. Ser contra o comunismo não é ser fascista, é ter Bom senso, assim como ser contra o nazismo, fascismo e etc.

    ResponderExcluir

Postagens populares

Arquivo do blog